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Autoridades de Reino Unido de proteção às infraestruturas de redes de comunicações diante de ataques cibernéticos

A cooperação entre as duas agências é fundamental para a proteção das infraestruturas essenciais do Reino Unido, diante dos riscos de ataques cibernéticos.

O Reino Unido contém uma organização pública interessante de proteção às suas infraestruturas de redes de comunicações nas hipóteses de ataques cibernéticos.

Em destaque, duas agências governamentais. A National Cyber Security Centre – NCSC, criada no ano de 2016, com a responsabilidade de compreender a natureza da segurança cibernética para fins de implementação de medidas práticas de segurança.1Assim, o objetivo é responder aos ataques cibernéticos para reduzir os dados causados às organizações públicas e privadas do Reino Unido. Também, outra finalidade é aproveitar a experiência da indústria e da academia para capacitar o Reino Unido em matéria de segurança cibernética. E o compromisso para redução de riscos nas redes públicas e privadas diante de ataques cibernéticos.Em sua criação, aproveitou-se a expertisedo centro de informações relacionado ao Government CommunicationsHeadquarters -GCHQ, órgão encarregado dos serviços de inteligência do Reino Unido, que se encontra sob a supervisão do Comitê de Segurança e Inteligência da Câmara dos Comuns. Assim, a National Cyber Security Centre (NCSC) trabalha em parceria com os órgãos de inteligência e segurança nacionais e parceiros internacionais. Igualmente, oferece informações educativas a respeito de questões de segurança cibernética, com a explicação dos riscos envolvidos na navegação na internet, utilização de aplicativos e dispositivos tecnológicos. Por outro lado, a Critical National Infrastructure é a autoridade responsável pelos setores nacionais estratégicos, entre os quais o setor de comunicações, espacial, energia e financeiro, entre outros.2 Assim, a Critical National Infrastrucutureé definida como aquela composta por ativos, serviços, sistemas ou redes, cuja perda de capacidade pode resultar no maior impacto na disponibilidade, integridade ou entrega de serviços essenciais à população, com o risco de comprometer a perda de vidas ou o risco de danos significativos à economia ou impactos sociais significativos.Significativo impacto na segurança nacional, defesa nacional ou no funcionamento do estado. Assim, a Critical National Infraestrucuture (CPNI)tem a responsabilidade de proteção às infraestrututuras nacionais críticas (suas redes, dados e sistemas) diante de ataques cibernéticos, em cooperação com o Nacional Cyber Security Centre (NCSC). A cooperação entre as duas agências é fundamental para a proteção das infraestruturas essenciais do Reino Unido, diante dos riscos de ataques cibernéticos.

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1 Disponível aqui.

2 Mas, também, o Critical National Infrastructure tem responsabilidade quanto aos setores: químico, nuclear, defesa, serviços de emergência, alimentação, governamental, saúde, transporte e águas.

Artigo publicado no Portal Jurídico Migalhas em 23/08/2019.

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A visão estratégica da União Europeia sobre a China: aspectos sobre segurança das redes 5G

O Parlamento e o Conselho Europeu apresentaram no dia 01/03/2019, declaração conjunta sobre a visão estratégica da União Européia sobre a China.

O presente texto está baseado nos principais aspectos deste ato oficial, com foco na questão da segurança cibernética nas redes 5G.

Reconhece-se que a China é o segundo parceiro comercial da União Européia, os Estados Unidos é o primeiro. Assim, é preciso identificar os desafios e oportunidades apresentados pela relação com a China.

A China é um ator global e lidera o poder tecnológico, mas diante disto, surgem grandes responsabilidades diante da ordem internacional, bem como maiores reciprocidades, práticas de não-discriminação e abertura.

Ela é um parceiro cooperador, mas também em algumas áreas forte competidor. Daí a necessidade de buscar o equilíbrio nas relações políticas e comerciais. Em futuro próximo, a China não dever ser mais vista como um país em desenvolvimento.

Medidas a serem adotadas pela UE

No âmbito da competitividade e garantia do nivelamento do nível do jogo, menciona-se as medidas a serem adotadas pela União Européia em relação aos efeitos de distorção causada pela propriedade por estados estrangeiros de empresas e o financiamento de governos estrangeiros às empresas estrangeiras que atuam no mercado europeu.

Também, da necessidade de se construir uma estratégia em matéria de inteligência artificial para incentivar a realização de investimentos, bem como uma abordagem a partir do valor central do ser humano, condição essencial para aceitação da utilização das tecnologias.

Outro tema é o fortalecimento da segurança das infraestruturas críticas e tecnologias de base. Assim, há preocupações quanto aos riscos à segurança da União Européia representados por investimentos estrangeiros em setores estratégicos da economia europeia, mediante a aquisição de ativos críticos, tecnologias e infraestruturas, bem como no fornecimento de equipamentos críticos.

Em destaque, o tema da infraestrutura digital na modalidade 5G, utilizada na prestação de serviços de comunicação móvel e sem fio.

5G tem potencial de conectar bilhões de objetos e sistemas

A rede 5G tem o potencial de conectar bilhões de objetos e sistemas, incluindo informações sensíveis e as tecnologias de informação e de comunicações. Assim, a União Européia tem inúmeros mecanismos jurídicos como o Network and Information Security Directive, o Cybersecurity Act, European Electronic Communications Code, que permitem a proteção diante de ciberataques.

A União Européia deve promover esforços multilaterais para promover o livre e seguro fluxo de dados baseado na proteção à privacidade e aos dados pessoais.

Por outro lado, a nova regulação dos investimentos estrangeiros direto entrará em vigor em abril de 2019, com efeitos a partir de novembro de 2020.

Assim, no controle de riscos à segurança cibernética causados pelos investimentos estrangeiros direitos em ativos críticos, tecnologias e infraestrutura, os estados-membros devem aplicar as regras previstas no marco regulatório do investimento estrangeiro.

Portanto, para evitar a distorção da propriedade de empresas por estados estrangeiros e financiamento estatal, a Comissão Européia deve identificar estas distorções até o fim de 2019.

Estratégia de segurança é necessária para redes 5G

Diante dos potenciais riscos à segurança em relação à infraestrutura digital, é necessário uma estratégia para segurança das redes 5G. Assim, a Comissão Européia editará uma recomendação a ser seguida pelo Conselho Europeu.

Por sua vez, quanto às ameaças à segurança causados por investimentos estrangeiros em ativos, tecnologias e infraestruturas críticas, os estados-membros devem assegurar a implementação efetiva da regulação em matéria de investimento estrangeiro direto.

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FCC conclui leilão de frequências para serviços na tecnologia 5G

A Comissão Federal de Comunicações (FCC) dos Estados Unidos que regula o setor de telecomunicações concluiu as regras para o leilão de frequências para os serviços de comunicações, na tecnologia 5G, conforme declaração oficial.

O objetivo é flexibilizar o regime de exploração das licenças de frequências, para possibilitar os serviços de comunicação móvel na quinta geração, internet das coisas e outros serviços.

Assim, a faixa de frequências de 28 GHz é disponibilizada para os serviços de comunicação móvel.

Este leilão proporcionou receita aproximada de 700 milhões de dólares.

Em breve, a FCC, em declaração oficial de seu Presidente, lançará o leilão de frequências da faixa de 24 GHz.

Segundo a agência reguladora, a medida proporcionará maior conectividade aos consumidores norte-americanos, devido à otimização tecnológica que possibilitou a eficiência do uso dos canais de frequências do espectro. E a liberação de mais faixas de frequências à utilização comercial pelo mercado garantirá a liderança dos Estados Unidos na futura geração de serviços de conectividade 5G.